Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Setembro 26, 2013

O Chinelo de Meter o Dedo muda de casa

post

Decidimos evoluir e sair do blog para um site.

A casa ainda não está toda arrumada, ainda há muito para fazer para que fique tudo como deve ser.

Mas achamos que estava na altura de dar o salto para uma casa maior, só nossa, uma casa melhor, com mais funcionalidades e coisas giras.

Esperamos que gostem.

Espreitem aqui.

Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Agosto 1, 2013

Serra da Estrela – Gelo Efémero – escalada invernal, alpinismo

Nos últimos anos, tem sido difícil encontrar boas condições para escalar em gelo na Serra da Estrela.

Finalmente, no Inverno de 2013, ainda que por pouco tempo, foi possível escalar algumas das fabulosas linhas geladas que a nossa “pequena” Serra da Estrela tem para oferecer.

Escalada invernal na Serra da Estrela é sempre uma surpresa, por vezes impossível mas outras vezes, bastante gratificante.

No final do Inverno de 2013, quando a esperança de escalar umas cascatas geladas “portuguesas” já estava a desaparecer, o tempo dá uma cambalhota e, inesperadamente, formam-se as linhas tão desejadas, permitindo assim que a malta desfrutasse de um belo dia ao “frio”.

Num Inverno épico, muitas linhas se formaram e houve até quem conseguisse terminar projectos que perseguia há anos…

Serra da Estrela num dos seus melhores momentos climatéricos…

Video: Alcino Sousa
Texto: Emanuel Maio
 A DUAS FACES é especialista em desenvolvimento de new e media. Criamos sites dinâmicos com backoffice, implementação a redes sociais e versão mobile
Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Julho 11, 2013

Escalada em gelo em Espanha, Canalizos Béjar. Ice climbing in Spain, Sierra de Béjar

Estamos (Alcino Sousa, Emanuel Maio, Nuno Teixeira e Susana Carvalho) de regresso de mais uma viagem relâmpago a Gredos, sendo que, desta vez, o destino foram as cascatas de gelo dos Canalizos!

As cascatas de Bejar já se tinham tornado famosas na nossa mente, mas nunca aqui tínhamos estado e ansiávamos experimentá-las.

O tempo esteve agreste, nevou na noite anterior, o que nos obrigou à aquisição das ditas correntes para conseguirmos chegar à plataforma. A partir daqui, e até chegar à base das tão afamadas cascatas dos canalizos, esperava-nos cerca de 1 hora de caminhada.

Devido ao nevão que caiu durante a noite, as condições para a escalada em gelo não eram as melhores, o gelo não tinha as condições ideais e, assim, decidimos não arriscar e escalamos maioritariamente em top.

Ainda escalamos várias linhas, desfrutamos, tiramos a barriga de misérias e ficou a promessa de voltar com melhores condições.

Já ao final da tarde, foi o regresso à cidade invicta… (afinal, era uma visita relâmpago!)

Texto: Nuno Teixeira
Video: Alcino Sousa
DUASFACES, design e comunicação trabalham nas mais variadas vertentes da publicidade e comunicação.

Este ano, a Serra da Estrela recheou-nos de surpresas e aventuras, principalmente no que respeita à escalada invernal.

Num inverno que muitos apelidaram de épico, as condições na mais alta montanha de Portugal variaram de más a aceitáveis, novamente a más e por fim condições fantásticas, tão boas que proporcionaram a muitos a realização de projectos com vários anos de baú!

Para mim, e por motivos de agenda, motivação e oportunidade os dias em que apostei na Serra saíram sempre furados, talvez uma “paga” por um excelente verão de 2012 na rocha…

Este vídeo que o Alcino nos presenteou remonta a um sábado no final mês de Fevereiro,  num dia em que as condições eram francamente más e que o grande desafio acabou por se tornar a aproximação à base da via “Corredor Estreito”, que decidimos fazer para não regressarmos de “mãos a abanar”.

Depois da terrível aproximação e de um entrada quase em Dry-tooling as condições da neve na zona mais abrigada ao sol eram bastante aceitáveis.

Neste mesmo dia, e recorrendo à imaginação, querer e criatividade a Daniela Teixeira e o Paulo Roxo acabariam por criar mesmo ao nosso lado um novo itinerário (ver mais aqui e aqui)

Ainda que sem grandes desafios esta escalada acabou por ser mais cómica do que aventureira como se pode comprovar no vídeo.

Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Abril 8, 2013

Um dia de escalada em familia no Vale de Poios

Desta vez, o post é diferente. Lançamos o desafio à família, que foi connosco partilhar um dia de escalada, e quisemos saber, por eles, que raramente escalam, o que acharam deste dia.
O Alcino, para além de escalar, divertiu-se a testar umas filmagens e o resultado foi este:

Haverá melhor dia que o domingo? Acordamos e chove lá fora. Haverá melhor dia para ficar na cama até tarde e gozar o dolce far niente? Era só isso que eu queria naquela manhã chuvosa…

Haverá melhor dia que o domingo para acordar cedo e aproveitar ao máximo? Não, não há. Chove lá fora… e depois? Uma chuvinha nunca matou ninguém!

Mas quando se tem um filho que não para, que adora desporto, não se conhece verdadeiramente o conceito de descanso. Por isso, levantei-me contrariada, vesti-me e lá fui eu…

Mas quando se tem uma mãe muuuuuuuuito preguiçosa é preciso pô-la a mexer. Por isso, levantei-me cheio de energia e lá fomos nós: eu e a minha mãe.

Fomos de carro até à casa do meu mano e da minha cunhada: mais dois doidos prontos a enfrentar a chuva em troca do prazer de escalar. Aí juntou-se a nós o Miguel e mais tarde o Alcino. E lá fomos nós. Eu sempre a pensar no quentinho da cama que deixara para trás. Chegados à Redinha, tomámos o pequeno-almoço e depois arrancámos rumo ao destino final. Após uma caminhada pelo terreno enlameado e escorregadio, por entre urze e arbustos, chegámos ao local onde iríamos escalar; eu limitar-me-ia a fazer uma triste figura, tentando trepar uma parede que me parecia monstruosa e invencível.

Abrigado numa pequena gruta, aprendi a fazer o nó de oito e a encordar-me. Foi um desafio engraçado que eu consegui superar, embora agora já não me lembre de como se faz. A Ana é uma óptima professora, mas não voltei a praticar, por isso acabei por esquecer.

A aprender a encordar

A aprender a encordar

Logo que parou de chover e o sol espreitou tímido por entre as nuvens, o pessoal, ávido de escalada, começou entusiasmado a preparar tudo. Os especialistas foram abrindo vias (estarei a dizer asneiras?!), com o Alcino sempre a filmar, esforçando-se por não perder pitada. Chegou a vez do Daniel escalar e a minha expectativa era grande, não só porque, como mãe, é minha função babar por tudo o que ele faz, mas porque achei que se ia sair muito bem, já que escala no Clube de Escalada da Maia. Mas o rapaz deixou-me ficar mal, desistindo a meio do percurso.

A tentar escalar aquela parede, percebi que era muito diferente daquilo que fazia no clube. Aí já conheço as presas e sei onde estão. Basta-me fazer umas três ou quatro vezes para conseguir decorar uma via. Como não consegui fazer o percurso todo, foi a vez da minha mãe, talvez para me incentivar.

Uma primeira tentativa (não é tão fácil como no CEM)

Uma primeira tentativa (não é tão fácil como no CEM)

Claro que tinham de se lembrar de me porem a escalar! Não que eu não goste, porque até gosto bastante. O que me chateia mesmo são os pés de gato! Como tenho uns pezinhos de princesa (feios, mas delicados!), aquilo é pior do que tortura chinesa para mim! Por isso, tive vontade de desistir o tempo todo, não pela dificuldade do percurso, não por falta de força, mas sim porque os malditos pés de gato, que segundo disseram eram um número bem acima do que eu calço, apertavam como tudo e só me faziam pensar nas minhas enormes pantufas de pirata! Morte a quem inventou os pés de gato! Mas, com muita dor nos meus queridos pezinhos, lá consegui chegar ao fim. A vista lá de cima era magnífica e fez valer a dor nos pés. De qualquer forma já decidi: da próxima escalo com as minhas pantufas! Ninguém me convence mais a calçar uns terríveis pés de gato!

Mãe em acção

Mãe em acção

Manuela a mostrar como se faz

Manuela a mostrar como se faz

À segunda tentativa, estava novamente com vontade de desistir, mas a minha mãe deu-me a motivação necessária:

– Daniel, escala-me já isso! Eu ando a esfalfar-me para te levar à escalada todas as semanas e a gastar dinheiro para chegares aqui e desistires?! Quero-te ver lá em cima e depressa!

Com esta motivação até subia ao Kilimanjaro! Não chateiem as vossas mães, se não é isto que vão ouvir.

A verdade é que cheguei ao topo e pude apreciar a vista incrível. E depois desta minha vitória, já não quis parar e fiz outra via também com sucesso.

Com persistência tudo se consegue

Com persistência tudo se consegue

A experimentar (e desfrutar) de uma via bem mais difícil

A experimentar (e desfrutar) de uma via bem mais difícil

A escalada continuou e, enquanto todos estavam ocupados, eu lutava contra o sono que me costuma assolar depois do almoço. Sem a cafeína que tem o dom de me manter desperta, o sono levou a melhor e eu acabei por adormecer com a cabeça em cima de uma pedra. Acordei quando o meu mano, com a sua habitual simpatia e sensibilidade, comentou em voz bem alta:

– Ei, a Nelinha está a babar-se toda em cima de uma pedra!

Felizmente, o Alcino e a sua câmara estavam demasiado ocupados para registar o momento. A minha reputação continua a salvo… por enquanto!

Como o que é bom acaba depressa, tivemos de ir embora. Mas com grande pena minha, que passei o tempo todo a reclamar, e por mim teríamos ficado lá.

Um dia bem passado em Poios

Um dia bem passado em Poios

No regresso a casa, tinha a sensação de que fora um dia fantástico, um dia que queria repetir, mesmo que toda a gente tenha troçado do meu lindo gorro. Ainda bem que os filhos existem para nos tirar da cama cedo e, cheios de energia, nos põem a mexer. Ainda bem que existem irmãos e cunhadas doidos por escalada e pelo contacto com a natureza! Obrigada a todos por tão bons momentos.

Muito obrigado a todos por este dia espectacular e tão divertido!

Por: Manuela Duarte e Daniel Duarte Nunes


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Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Março 20, 2013

Alpinismo, Escalada do Corredor da Agulha na Peña Ubiña, Espanha

“Operação relâmpago”: é assim que nos referimos às idas à Peña Ubiña. Por norma, saímos a uma sexta-feira, por volta das 20h, percorremos os cerca de 450km que nos separam de Torrebarrio, dormimos um pouco, fazemos a aproximação à via e durante o dia escalamos. 28h depois estamos de novo no Porto. Vale a pena percorrer 900km para escalar uma via…? Claro que sim!

No dia 5 de Janeiro o Nuno, o Emanuel e eu (faltou o Sérgio, nesta altura mais focado no Trail) chegamos a Torrebarrio já passava da 1h. O termómetro marcava -5 graus e, como vem sendo hábito, pernoitamos na paragem do autocarro. Às 5h toca o despertador, preparamos o pequeno-almoço e de seguida encontramo-nos com o nosso colega espanhol Ivan, que conhecemos no cume da Peña Ubiña quando escalamos a face norte no inverno passado, ficando aí agendada uma actividade conjunta.

A via que elegemos foi o famoso Corredor da Agulha (que nunca escalamos), pois sabíamos de antemão que estaria com condições de ser escalada. Situa-se na face noroeste da Peña Ubiña e é relativamente curta (300m), se considerarmos outras vias na mesma face. Pelas descrições sabíamos que a sua principal característica é um diedro que, sem gelo, é de difícil protecção.

Após 2h de aproximação iniciamos a escalada, formamos uma cordada de 4, o que complica o processo de progressão… No início do corredor surge o primeiro ressalto que à primeira vista parecia mais fácil, seguindo-se o famoso diedro que estava coberto de neve e gelo. Segue-se uma zona de gelo fino onde não é possível proteger (como é hábito na Peña Ubinã) e, a partir daqui, o corredor fica mais largo, restando agora superar um último ressalto e as últimas pendentes para alcançar a aresta de acesso ao cume. Uma via curta, sem dificuldades de maior mas uma interessante opção quando não se dispõe de muito tempo. Como terminamos cedo, ainda percorremos os cerca de 300 metros que nos separavam do cume onde contemplamos as fantásticas vistas e, ao contrário de outras vezes, ainda descemos de dia.

Fica o vídeo:

Por: Alcino Sousa
 
 
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Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Março 13, 2013

Férias em Gredos e Cuenca: o vídeo

No verão passado experimentamos as primeiras férias de montanha com o pequeno Budha.

Foram as primeiras férias com crianças. Mas, o facto de levarmos o Matias, foi só um pormenor que tornou as férias especiais: assistir a este processo de ver uma criança pequena em plena natureza e meio ambiente (embora não tenha deixado de ser um desafio adaptar as nossas rotinas à sua presença) foi e tem vindo a ser cada vez mais interessante.

O que tornou as férias verdadeiramente férias foi fazer aquilo que mais gostamos, estar entre amigos, em plena montanha, escalar, passear e desfrutar da natureza… como se quer.

Na altura, o Fred estava determinado a fazer um relato fiel daqueles dias e documentava tudo ao mais ínfimo pormenor, não sabíamos que por esta altura estaríamos a dar os primeiros paços nos vídeos mas agora faz sentido.

E foi assim: muitos vídeos, muitas fotos, baterias gastas ainda antes de chegarmos às vias, muitas risadas, muito boa disposição e claro, uma criança para animar a malta.

Ora vejam:

 Edição do vídeo: Frederico Pinto

 

DUAS FACES presente nas aventuras do Chinelo de Meter o Dedo
 
Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Março 6, 2013

Chinelo de Meter o Dedo inicia-se nos vídeos!

Por Alcino Sousa:
Inspirado nas imagens deste vídeo, principalmente nas pequenas avalanches ocorridas durante a escalada, impossíveis de transmitir através de fotografia, pensei que nas próximas actividades de alpinismo iria filmar em vez de fazer as tradicionais fotos. No entanto, queria uma qualidade melhor que os formatos que vamos vendo no Youtube, feitos com um telemóvel ou câmara fotográfica de baixa resolução. Assim,  pensei em rentabilizar uma pequena câmara de vídeo HD que já possuía, apenas confeccionando uma protecção e mais alguns acessórios.

Numa deslocação à Serra da Estrela com o Sérgio e Tiago com a intenção de abrirmos umas vias novas, fui fazendo alguns testes e, com a colaboração deles, filmando algumas passagens durante esses dois dias.

Após o desafio da edição, surge o primeiro teste: “Serra da Estrela novas Vias, Paparazzi e Fogo de Pandora”seguindo-se a experiência de filmar em falésia numa das idas a Poios (vídeo para breve).

As experiências foram positivas e, sempre que possível, a ideia de substituir o vídeo pela fotografia será para continuar.

Cada vez mais temos à nossa disposição meios que nos permitem recordar e partilhar os belos momentos que vamos desfrutando, seja na montanha ou fora dela, e devemos tirar o máximo partido deles.

 

A DUAS FACES apoia as aventuras do Chinelo de Meter o Dedo
Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Março 4, 2013

Escalada Clássica Serra da Estrela: Abertura de Novas Vias

Depois de abrirmos a Parto Bravo voltamos à Serra da Estrela uma mão cheia de vezes. A maioria delas sem grandes resultados devido às condições do tempo mas, entretanto, o verão chegou e finalmente as coisas começaram a ganhar forma: o sector “O Pastor”, ao contrário do esperado, acabaria por ser o primeiro a ganhar vida!

Visto que a neve teimava em não aparecer, voltamos ao Sector Lagoa Comprida a fim de continuarmos a exploração: eu tinha em mente algumas linhas mas sem dúvida que estava em pulgas por me meter na óbvia linha das fissuras paralelas… Mas, mais uma vez o tempo fez das suas e, quando no dia 7 de Dezembro começamos a subir a montanha mais alta deste nosso pequeno país, deparamo-nos com muita água resultado de uma noite muito chuvosa.

No meio da chuva e nevoeiro, o penoso caminho até à base das vias

No meio da chuva e nevoeiro, o penoso caminho até à base das vias

Mais uma vez a terrível aproximação e mais uma vez juramos não a voltar a fazer. Visto que tudo estava bem molhado, não tivemos outra hipótese se não rentabilizar a manhã para fazer um reconhecimento mais pormenorizado.

As filmagens do Alcino

As filmagens do Alcino

Ao início da tarde, o Alcino e o Tiago começam a abrir uma fissura ao lado da via “Parto Bravo”. Esta fissura começa novamente com um pequeno extraprumo que estava bem mais sujo e com mais pedras soltas e no início a progressão torna-se lenta. O Alcino vai recorrendo ao artificial na esperança de assim facilitar a tarefa e, por fim, quando a parede começa a tombar, a escalada torna-se mais fácil e a progressão mais rápida, embora com os dias curtos já a noite toma conta do dia.

Alcino e Tiago no início da abertura da via Paparazzi

Alcino e Tiago no início da abertura da via Paparazzi

Algumas rochas instáveis mesmo por cima

Algumas rochas instáveis mesmo por cima

Já depois do extraprumo

Já depois do extraprumo

No final a via entra num sistema de fissuras em que a rocha não está muito sólida o que obriga a alguma prudência, principalmente para quem abre uma via e ao mesmo tempo escala no escuro! Aproveitamos o top da via “Parto Bravo” e, devido à má comunicação, somos obrigados a subir jumareando. A viagem não tinha sido em vão: surgia pelas mãos do Alcino e do Tiago a via “O Paparazzi”, uma fissura simpática de autoprotecção tendo como único ponto fixo o top.

Paparazzi - a via junta-se no top à Parto Bravo

Paparazzi – a via junta-se no top à Parto Bravo

A noite aproxima-se

A noite aproxima-se

Estava na altura de rumar até ao restaurante Varanda da Estrela!

Muito material e muita tralha; agora vamos ao Varanda da Estrela!

Muito material e muita tralha; agora vamos ao Varanda da Estrela!

Na manhã seguinte, enquanto organizava o material que serviria para ajudar na progressão, analisava mais uma vez o possível caminho que, embora evidente, não deixava de ser intimidante. A parede apresenta-nos duas fissuras paralelas mas, na realidade, quase sempre progride-se só por uma.

A aproximação por cima bem mais fácil com um rappel de 60m

A aproximação por cima bem mais fácil com um rappel de 60m

O início foi realmente complicado, a sujidade e o acentuado extraprumo obrigam-nos a recorrer ao truques mais complexos da escalada artificial, existe sempre uma fissura que ultrapassa um tecto e a partir daqui a fissura torna-se bem mais estreita até acabar na primeira reunião. A complexidade tinha-nos feito gastar as preciosas horas até ao limite e, assim que alcanço uma pequena plataforma, coloco 3 pitões que me possibilitam um rapel até à base da vida, não sem antes fazer uma rápida limpeza que certamente tornará a próxima ascensão bem mais fácil. Finalmente o “Fogo de Pandora” tinha sido ateado, este menos revelador do que aquele fogo que em 2010 destruíra toda esta zona.

Sérgio a preparar-se para a batalha!

Sérgio a preparar-se para a batalha!

O primeiro largo todo em artificial!

O primeiro largo todo em artificial!

Note-se o extraprumo pela 3 corda!!

Note-se o extraprumo pelo martelo

Quase no final do primeiro largo

Quase no final do primeiro largo

Ao contrário das outras duas vias que se encontram na parede do lado, a “Fogo de Pandora” tem um nível técnico e psicológico bem mais elevado, embora no processo de abertura não tenhamos ficado com a mínima ideia do grau da via; apenas sabemos que se trata de uma bela via de autoprotecção que percorre uma fissura com mais de 40 metros!

Nesta pequena reentrância, Sérgio decide que por hoje está feito.

Nesta pequena reentrância, Sérgio decide que por hoje está feito.

É nosso desejo regressar em breve para ver que surpresas estão reservadas!

Um final de dia soberbo na Serra da Estrela

Um final de dia soberbo na Serra da Estrela

Sérgio Duarte

 
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Publicado por: Chinelo de Meter o Dedo | Fevereiro 4, 2013

Sala de Escalada no Porto {Climbing Halls in Oporto}

Voltei e meia, lá surgem, aqui pelo Chinelo, vários pedidos de informações sobre locais indoor onde praticar escalada, no Porto. Por isso, e para facilitar a vida aos praticante da modalidade, aqui ficam alguns contactos:

{Every once in a while, we recieved, here at Chinelo, requests for information about places where is possible to practice  indoor climbing, in Porto. For this reason, and to make life easier for practicing the sport, here are some contacts:}

Clube de Escalada da Maia, 100

http://www.facebook.com/CEM.Maia

http://100-escalada.blogspot.pt/

Contacto / Contactscem.escalada@gmail.com

Escala indoor, bloco com várias inclinações / Indoor Climbing; Boulder wall with various inclinations

Parede exterior para escalada com corda / Outside Wall for sport climbing

Local / City: Maia

CEM

CEM

CEM

CEM

O Refúgio

(Antiga loja Econauta / former Econauta store)

http://www.facebook.com/pages/REF%C3%9AGIO-A-tua-nova-loja-de-Montanha-e-Roc%C3%B3dromo/209412792431559?fref=ts

http://www.refugio-loja.com/
http://refugioportorocodromo.blogspot.pt/

Contacto / Contactsrefugio.porto@gmail.com; refugio@refugio-loja.com

Parede interior com várias inclinações e presas, Bloco / Indoor Climbing; Boulder wall with various inclinations

Loja de montanha onde pode adquirir material de escalada, montanha, alpinismo e trail running. / Moutain store where you can buy climbing, moutains, mountaineering and trail running equipment.

Local / City: No centro do Porto / In Oporto downton

O Refúgio

O Refúgio

Academia Pausa

(Bombeiros Voluntários de Gondomar / Gondomar Firefighters)

Escalada desportiva indoor / Inddor sport climbing
http://www.facebook.com/pages/Academia-Pausa/304987549533410

http://www.facebook.com/armando.freitas.35?fref=ts
Local / City: Gondomar

Academia Pausa

Academia Pausa

Se conhecerem outros locais públicos para se treinar escalada, agradecemos que nos façam chegar informação para que a possamos divulgar.

{If you know other public places to train boulder or sport climbing, please let us do get information, so that we may disclose it.}

Obrigada e boas escaladas

{Thank you and good climbing}

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